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Como a conectividade urbana melhora a vida em sociedade?

A conectividade urbana é o elo e o pilar para a inovação no que se refere à mobilidade e à acessibilidade. Saiba mais sobre esse conceito!

Quando falamos em conectividade, logo pensamos em conceitos baseados em tecnologia e internet. Mas a conectividade urbana, apesar de também se pautar nesses elementos, vai além. Trata de complementar conceitos de acessibilidade e mobilidade dentro das zonas urbanas.

No entanto, para explicar do que se trata a conectividade urbana na prática, é preciso pontuar a diferença entre mobilidade e acessibilidade.
Neste artigo, mostraremos cada um destes conceitos para entender como melhorar a vida em sociedade a partir da tecnologia e de elementos que podem auxiliar na aplicação prática de cada um deles. Acompanhe!

Conectividade, mobilidade a acessibilidade: qual a diferença entre eles?

Antes de passar pelo conceito de conectividade urbana, vamos compreender as diferenças entre mobilidade e acessibilidade. E entender de que modo elas se complementam.
Podemos definir mobilidade como a facilidade de desclocamento dentro de uma cidade. De modo geral, o conceito está relacionado com a distância a ser percorrida num determinado período de tempo. Quanto mais longe se puder ir de modo mais rápido, melhor é considerada a mobilidade urbana.
Já a acessibilidade leva em consideração outros fatores. Entre eles tempo, custo, risco e conforto. Tudo isso, dentro de diferentes opções e formas de se deslocar, podem tornar o transporte mais ou menos acessível e inclusivo. Nesse sentido, pode-se dizer que o indicador de acessibilidade mostra com mais clareza as desigualdades dentro do espaço urbano.
Enquanto isso, a conectividade urbana se refere ao tempo gasto no deslocamento. Desse modo, ainda que o destino seja acessível pela distância geográfica, ele pode se tornar inacessível pelo tempo. Portanto, a conectividade urbana é responsável por encurtar temporalmente o acesso de uma pessoa ao seu destino.
Quando pensamos, por exemplo, na mobilidade dentro das cidades inteligentes, precisamos entender que as soluções devem se basear nos três conceitos:
  1. acessibilidade (disponibilidade e recursos);
  2. mobilidade (maior distância em menor tempo);
  3. conectividade (menor tempo gasto até o destino).

Como a conectividade urbana impacta a mobilidade e torna a cidade mais acessível?

Um estudo sobre mobilidade urbana realizado pela Kantar TNS aponta uma mudança na forma como a população mundial se desloca em grandes centros. E o que está causando essa mudança são as novas tecnologias.

Denominado “Observatório Global de Mobilidade”, o objetivo do estudo é entender e projetar o futuro da mobilidade nas grandes cidades. A pesquisa foi feita a partir de entrevistas realizadas com mais de 24 mil pessoas em zonas urbanas de 19 países. Entre as cidades contempladas estão São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Conforme aponta o estudo, 75% dos cidadãos de áreas urbanas utilizam aplicativos para orientar seu trajeto. Estes apps são usados para auxiliar a navegação de modo geral. Dessa forma, é possível otimizar o custo ou a conveniência de um trajeto (acessibilidade). Além disso, os apps também servem para solicitar táxis e compartilhamento de caronas.

5G no Brasil ampliará a conectividade urbana

A nova rede 5G promete maior velocidade e larga escala de compartilhamento de dados. Isso significa que diversos processos serão otimizados, sobretudo aqueles que utilizam redes móveis.
Assim, é fato que o 5G terá um impacto positivo para completar o tripé tecnológico formado por “conectividade – acessibilidade – mobilidade”.
Porém, outro ponto deixará o Brasil mais um pouco para trás. O acesso à redes móveis, que ainda é escasso em muitas regiões.
Espera-se, contudo, que as grandes cidades – as mais interessadas em melhorar seu “tripé” – avancem com investimentos na rede 5G e compreendam que o retorno será visível em curto prazo.

 

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