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Chatbots na área médica: por que e como utilizar?

A Inteligência Artificial (IA) vem demonstrando todo seu poder. Atualmente, pode ser associada a qualquer setor, incluindo a área médica. Nesse lugar, através das ferramentas de conversação, os chatbots são capazes de criar boas experiências ao usuário. Além de fornecer uma ajuda importante para os profissionais de saúde. Acredita-se que, muito em breve, será possível utilizar os chatbots de forma confiável para o diagnóstico de doenças.

E apesar de já sabermos o quanto a pandemia de Covid-19 acelerou a transformação digital na saúde, é sempre importante lembrar o impacto disso. Afinal, se o novo coronavírus trouxe um cenário de caos, também criou oportunidades positivas. Uma delas foi a de inserir os atendentes virtuais em mais espaços.

Com isso, foi possível alcançar mais pessoas, prevenindo e diagnosticando a doença para que o tratamento fosse mais efetivo. Um exemplo foi o uso de chatbot no Whatsapp adotado pelo Governo Federal. A ferramenta foi implementada para tirar dúvidas dos cidadãos em relação à Covid.

Desse modo, a familiaridade com esse tipo de tecnologia se tornou maior. E assim, hoje muitos serviços de saúde utilizam o chatbot de diferentes formas. O que torna o atendimento mais ágil e melhora a experiência do paciente.

Mas afinal, como a área médica pode se beneficiar desta tecnologia de modo mais eficaz? Neste artigo, mostramos exemplos de Inteligência Artificial com chatbots no setor de saúde. Acompanhe!

Como utilizar chatbots na área médica de modo eficiente?

Seja em clínicas ou hospitais, os chatbosts podem auxiliar a área médica de diferentes formas, aumentando a eficiência nos atendimentos.

A seguir, trazemos alguns exemplos:

Assistência ao paciente

O modelo mais comum de aplicação dos chatbots na área médica é o de atendimento ao paciente. Utilizado para auxiliar em questões práticas como:

  • agendamentos de consulta;
  • marcação de exames;
  • resultados de exames;
  • informações gerais.

Hospitais e clínicas que buscam esse serviço encontram no mercado diversas empresas de TI capazes de ofecer soluções para a área médica. Um exemplo é a catarinense Globalbot.

Aconselhamento

Os chatbots já estão sendo utilizados para aconselhamento de pacientes, tirando dúvidas e realizando a triagem para atendimento. Informações sobre pré e pós-operatório também são dadas pela ferramenta.

Nos Estados Unidos, o chatbot está ajudando pacientes a não desistir das consultas para colonoscopia. Baseada na plataforma da empresa de tecnologia Conversa Health, a Colonoscopy Health Chat envia mensagens de texto ou por e-mail aos pacientes que agendam consultas no LIJ Medical Center e no Southside Hospital.

Auxiliar das equipes médicas

Outro exemplo de uso dos chabots na área médica não possui o foco no paciente. Desta vez, são as próprias equipes que se valem da tecnologia.

Com bots que fornecem informações sobre medicamentos, dosagens, alternativas a determinada substância e princípios ativos, os profissionais podem fazer pesquisas que apoiam a decisão sobre tratamentos.

O Safedrugbot é um exemplo de tecnologia que fornece informações de suporte aos profissionais de saúde sobre o uso de medicamentos durante a amamentação

Atenção às restrições para o chatbot na área médica!

Apesar de já serem bastante utilizados, os chatbots na área médica devem respeitar as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM). Sobretudo no que diz respeito à divulgação na impresa e redes sociais.

Conforma resolução do CFM, em geral é proibido aos médicos:

  • divulgar preços de consultas como forma de publicidade e propaganda dos serviços;
  • oferecer tratamentos e técnicas sem comprovação científica;
  • divulgar equipamentos a fim de demonstrar que possui tecnologia superior;
  • oferecer cartão de descontos ou programas de fidelidade;
  • garantir resultados de tratamentos ou procedimentos.

Isso significa que, ao utilizar o chatbot como recurso de atendimento, os médicos devem estar atentos. Pois ao realizar estratégias de marketing através desses canais, deve-se respeitar as diretrizes do CFM.

O ideal é que a tecnologia seja empregada somente para proporcionar a melhor experiência ao paciente, sem fins comerciais diretos.