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Teleatendimentos na medicina: saiba mais sobre a regulamentação

A partir da pandemia de Covid-19, os teleatendimentos na medicina se tornaram mais comuns. Primeiramente, foi uma alternativa para quem não podia se deslocar ou não se sentia seguro para ir ao hospital. Depois, se tornou uma forma de realizar o atendimento mais eficiente. Ou ainda, tornar o acesso ao atendimento médico mais fácil, barato e democrático.

Chamada de eHealth, a telemedicina integra um conjunto de serviços e ferramentas de atendimento através da internet. De acordo com a Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), o objetivo dos teleatendimentos na medicina é promover melhores condições de assitência ao paciente. Para isso, são utilizadoas uma série de tecnologias, tais como:

  • Computação em nuvem;
  • Internet das Coisas (Iot);
  • Inteligência Artificial (IA);
  • Big data.

A seguir, entenderemos um pouco mais sobre a regulamentação da telemedicina. E também de que forma as tecnologias auxiliarão na expansão dessa modalidade de atendimento em saúde.

Regulamentação de teleatendimentos na medicina

A Resolução nº 1.643/2002, do Conselho Federal de Medicina, havia sido a primeira norma regulamentadora da telemedicina como modalidade médica no país. No entanto, a permissão da prática no território nacional foi dada pela Resolução nº 2.227/2018. Em 2019, o próprio CFM revogou a resolução, por pressão de uma parte da categoria médica que discordou dos termos.

Em 2020, a crise ocasionada pelo coronavírus foi o estopim para o avanço da telemedicina. A partir da Lei 13.989/2020, os teleatendimentos na medicina ganharam mais notoriedade. Conforme prevê a legislação, os serviços de saúde prestados de forma online devem seguir os mesmos padrões normativos e éticos do atendimento presencial.

O que muda mesmo é o sistema de atendimento. Entre médico e paciente, ao invés da mesa do consultório, está uma tela – de celular, computador ou tablet. E antes do contato humano, os chatbots é quem fazem a “recepção”.

Esse sistema de atendimento virtual foi muito utilizado logo no início da pandemia. Nas principais redes de hospitals em todo o Brasil, já se tornou parte do processo. Pacientes que buscam informações, agendamentos ou mesmo uma consulta, passam pelo atendimento dos chatbots, que realizam uma espécie de triagem. Desse modo, é possível direcionar o atendimento de acordo com a necessidade.

Como a tecnologia pode auxiliar os profissionais de saúde nos teleatendimentos?

A partir de ferramentas baseada em Inteligência Artificial, como os chatbots, é possível avançar com os teleatendimentos na medicina. Porém, outras áreas da saúde também encontram benefícios na tecnologia.

Um exemplo simples é o acesso a exames médicos através da internet. Em muitos casos, o paciente não precisa mais se deslocar para buscar o exame impresso. Ao invés disso, ele recebe uma senha de acesso ao site da clínica ou laboratório para conferir o resultado.

Algumas clínicas de imagem e laboratórios também realizam o envio de exames direto para o médico solicitante. Assim, ao retornar para a consulta – presencial ou online – o médico já estará a par do resultado.

Mas estes são apenas algumas formas de trazer a inovação para os serviços de saúde. Diantes das oportunidades que a tecnologia traz, cabe aos profissionais da área aproveitá-las da melhor forma. Seja ampliando sua capacidade de atendimento, ou mesmo melhorando processos analógicos.

Cenário da telemedicina pós COVID-19

A pandemia de Covid-19 trouxe muitas transformações, sobretudo para a área da saúde. O impacto social, econômico e, claro, tecnológico, é inegável.

Isso porque, em diversas áreas, muitas pessoas que ainda relutavam em aderir à tecnologia, se viram tendo que aceitá-la, diante de uma necessidade de sobrevivência.

Assim, os teleatendimentos na medicina se expandiram, ganhando muitos adeptos. Inclusive, muitos pacientes, hoje, preferem o atendimento online ao presencial, quando possível. Isso significa que o pós-pandemia já pode ser considerado um cenário favorável para a inovação.